Trabalhou por 4 anos e 10 meses registrada como babá, primeiro em um apartamento e depois em uma casa em Perdizes. Lá moravam o casal e duas crianças, de 6 meses e 1 ano e meio quando ela começou. Trabalhou junto com uma funcionária doméstica. Cuidava das crianças, das roupas, dos brinquedos e da alimentação. Depois de um ano e meio, as crianças passaram a ir para a escolinha meio período; ela levava e buscava. Conversou com a cliente sobre um aumento de salário e, como não foi possível, cumpriu o período solicitado e foi dispensada.

Trabalharam como casal de caseiros por 2 anos, sem registro, por contrato, em uma casa em Cabreúva. Morava na casa apenas a patroa. Ela fazia a limpeza geral, lavava, passava e cozinhava. Ele fazia a manutenção geral e dirigia quando a patroa precisava. A cliente foi morar em Itupeva, em um condomínio sem casa de caseiro. O aluguel era alto e, por isso, não continuaram.

Trabalhou por 1 ano e 1 mês registrada como empregada doméstica em um apartamento em Higienópolis. Moravam o casal e três filhos. Trabalhava junto com uma babá. Era responsável pelos serviços gerais: cozinhava, lavava, passava e fazia a limpeza. Também ajudou nos cuidados das crianças durante o período de troca de babá. A patroa recontratou uma ex-funcionária que iria dormir no local e ficaria responsável pela casa e pelas crianças.

Trabalhou por 1 ano e 4 meses em um apartamento no Paraíso do Morumbi. Moravam o casal e duas crianças, de 9 e 4 anos quando ela saiu. Trabalhava junto com uma doméstica e uma diarista. Era responsável por toda a rotina das crianças: roupas, brinquedos e alimentação. A família sugeriu que ela trocasse de função para cuidar da casa, já que as crianças passaram a ficar mais tempo na escola, mas ela não aceitou.

Trabalhou por dois anos, iniciou como diarista e tem 8 meses de registro como mensalista, em um apartamento em Perdizes. Lá moravam o casal e dois filhos; não tinham outros funcionários. Era responsável pelos serviços gerais. Saiu para trabalhar como cuidadora por home care.

Trabalhou por quase 3 anos registrada como cozinheira em um apartamento em Higienópolis. Lá moravam um casal e três filhos, sendo dois adultos e uma criança de 10 anos. Trabalhava com uma folguista aos finais de semana. Lavava, passava, cozinhava, fazia a limpeza do apartamento e ajudava nos cuidados das crianças. Pediu para sair porque o horário era puxado (das 8h às 19h) e também por conta do salário.

Trabalhou por 3 anos registrada como doméstica em uma cobertura na Barra da Tijuca/RJ. Moravam o casal e dois filhos. Contava com o apoio de uma diarista duas vezes por semana. Lavava, passava e cozinhava. Saiu porque veio morar em SP.

Trabalhou como empregada doméstica por 17 anos em um apartamento na Cerqueira César, Jardins. No início, moravam o casal e duas filhas. Depois que as filhas se casaram e o patrão faleceu, permaneceu apenas a patroa. Tinha uma cachorrinha. Trabalhava com uma cozinheira e uma faxineira. Fazia a arrumação geral, lavava, passava e cozinhava quando as demais funcionárias saíam de férias. A patroa começou a pedir para que ficasse mais vezes para dormir e estendesse o horário, o que estava ficando cansativo, então ela achou melhor sair.

Trabalhou por quase 1 ano registrada como doméstica em um apartamento no Campo Belo. Moravam o casal e dois filhos. Contava com o apoio de uma faxineira que ia uma vez por semana. Fazia serviços gerais: lavava, passava, cozinhava e limpava. Estava na fila de espera para uma cirurgia de hérnia, foi chamada e precisaria ficar 30 dias afastada, por isso fez um acordo para sair.

Trabalhou por um ano e seis meses como arrumadeira e copeira, inicialmente em uma casa no Morumbi e, posteriormente, em um apartamento na Cidade Jardim. Morava apenas a patroa. Trabalhava junto com uma cozinheira e outra arrumadeira. Saiu porque precisavam de alguém para dormir no local, e ela não tinha disponibilidade para isso.